Um homem precisa viajar. Por sua conta e pelo seu planejamento, não por meio de histórias,imagens, livros ou TV. Precisa viajar por sí, com seus olhos e pés, com seus recursos para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogãncia que nos faz ver o mundo como imaginamos, e não simplesmente como é ou como pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e, simplesmente, ir ver! AMYR KLINK

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Viagem para Urubici, Morro da Igreja, Serra do Rio do Rastro, Torres.

Saímos no dia 03 Fev 2011, para a cidade de São Lourenço do Sul/RS, fomos para a casa do Zé e da Cris, meus cunhados, dormimos por lá, para sair bem cedo no outro  dia.
Acordamos as 04:00h, tomamos café, ajeitamos as coisas, e saímos as 05:40h, destino Urubici/SC.
URUBICI localiza-se no Planalto Serrano, a 174 Km de Florianópolis, a 60 Km de São Joaquim, a 157 Km de Criciúma, e 704 Km de Pelotas indo por Lages. Fica próxima as cidades de Urupema, São Joaquim, Lages, Bom Retiro, Cambará do Sul, e Grão-Pará.






Estava noite quando pegamos a estrada

Inicio da Serra de São Marcos, lindo lugar muitas curvas.

  

  Casa Fagundes é um ótimo lugar para se fazer uma parada de descanso, com uma excelente infra-estrutura.

Casa Fagundes
Casa Fagundes





A chegada na cidade de Urubici/SC foi com tempo muito feio, porem sem chuvas. Não demorou muito para o tempo desabar em água, já estávamos alojados. 
Ficamos na Pousada Alto da Colina http://www.pousadaaltodacolina.com.br/index.php?area=acomodacoes, um lugar fantástico.
A Pousada surgiu quando um capitão da marinha mercante alemã, subindo a colina, extasiou-se diante do panorama que se descortinava...
Uma vista privilegiada, à 400m de altitude, faz-nos ver o centro da cidade e seus arredores, emoldurada por montanhas verde-azuladas e matas exuberantes.

Pousada Alto da Colina
Pousada Alto da Colina
Pousada Alto da Colina
Ninguém é de ferro............
Vista da pousada Alto da Colina
Pousada Alto da Colina
Plantação de maçã


Pousada Alto da Colina
Pousada Alto da Colina
Pousada Alto da Colina
Caminho para o Morro da Igreja e Pedra Furada
Caminho para o Morro da Igreja e Pedra Furada




Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CIDACTA II) da Força Aérea Brasileira










O Morro da Igreja é uma montanha pertencente ao Parque Nacional de São Joaquim, localizada na divisa entre os municípios catarinenses de Bom Jardim da Serra, Orleans e Urubici.
Com 1 822 m, seu cume é o terceiro mais alto de Santa Catarina e o quinto da região Sul do Brasil, atrás dos morros Bela Vista do Ghizoni, de 1 823,49 m e da Boa Vista, com 1 827 m, todos de Santa Catarina, e dos picos Caratuva, com 1 860 m, e Paraná, com 1 877 m, do estado vizinho do Paraná. O Morro da Igreja é considerado o ponto habitado mais alto da Região Sul do Brasil.
A Pedra Furada, é a atração mais conhecida do Parque Nacional de São Joaquim e fica junto às escarpas SE do morro e pode ser facilmente avistada de seu início de cume (ultimo portão do Cindacta-Belvedere).
O Morro da Igreja é considerado um dos locais mais frios do Brasil, recebendo grande número de turistas especialmente durante o inverno, quando as temperaturas freqüentemente ficam abaixo de zero e ocorre, ocasionalmente, a queda de neve. É o lugar no Brasil com maior propensão a este tipo de precipitação.
Um registro de temperatura não-oficial de -17,8 °C, realizado no local em 29 de junho de 1996, foi manchete nacional como a temperatura mais baixa já registrada no Brasil. Contudo, a menor temperatura registrada oficialmente em território brasileiro, -14 °C, ocorreu no município catarinense de Caçador, no Alto Vale do Rio do Peixe, à 11 de junho de 1952.






São Joaquim
São Joaquim
São Joaquim
GoldWind
Esperando a chuva parar



Saímos de Urubici com muita chuva, nossa próxima parada a cidade de Torres, mas antes iriamos descer a Serra do Rio do Rastro.
Por causa da  grande quantidade de chuva resolvemos parar em uma grande cobertura, onde encontramos vários motociclistas que combinaram um encontro pela internet.




 Esperamos um pouco, mas a chuva não passou e resolvemos descer a Serra do Rio do Rastro assim mesmo.




Muita chuva kkkkkk












Esta foto é da internet, pois não tive opurtunidade de descer a Serra a noite






Descemos a Serra com chuva, foi muito emocionante, curvas muito fechadas..., porem o que ficou difícil foi tirar fotos, por causa da chuva.
A Serra do Rio do Rastro é uma das serras de Santa Catarina, localizada no sul do estado. É cortada pela rodovia SC-438, onde se tem uma espetacular vista da serra. Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cartões-postais do estado. Localiza-se no município de Lauro Müller, a mais de 1421 metros de altitude (altitude do Mirante). Um mirante localizado em seu topo proporciona uma bela visão.O ponto mais elevado, próximo a descida da Serra do Rio do Rastro, a SE, é o Morro da Ronda, que tem um sugestivo banco de frente ao canion de mesmo nome e voce tem acesso pela rodovia, ao Sul (cerca ded 500 m da SC-438) que leva ao interior de Bom Jardim da Serra, junto aos Aparados da Serra e tem 1507 m de altitude. Dele, avista-se o ponto mais elevado do RS (Monte Negro com 1398 m) em dias claros, sempre olhando-se ao S, assim como um dos 3 pontos mais elevados de SC, o Morro da Igreja com aproximadamente 1822–1826 m de altitude a N-NW.
O percurso da rodovia SC-438 é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas, bem como pelos seus quiosques, ótimos locais para desfrutar a paz proporcionada pela natureza. Coberta pela mata Atlântica, com uma fauna bem diversa, com varíos tipos de felinos de pequeno, médio e grande portes, uma fauna de macacos (bugios, macacos-prego, saguis), quatis, pacas, mãos-peladas, tatus, tamanduás e iraras, que são animais comuns numa mata atlântica preservada. Também há uma avifauna composta de aguias chilenas, tiês-sangue, tucanos, araras, papagaios etc. Subindo desde o distrito de Guatá, percorre-se a Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica), cm seus diversos níveis, e os mais elevados, sao montanha e alto-montana e a depois, a Flora Rupícola, com endemismo consideravel, no topo como uma franja a Matinha Nebular, depois em transição, Campos Sulinos e do outro lado da serra, a Floresta Ombrófila Mista (Mata das Araucárias), também com suas faces montana e alto-montana, alternado-se com os Campos Sulinos em mosaicos campo-matas.
Além da grande beleza da paisagem, a Serra do Rio do Rastro faz parte de uma coluna estratigráfica clássica do antigo super continente Gondwana no Brasil, a Coluna White, tendo sido classificada como um dos sítios geológicos brasileiros, pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleo biológicos.
Depois de muita chuva na Serra do Rio do Rastro, chegamos em Passo de Torres, onde ficamos na casa de uma amiga Ana Laura, estávamos só na casa, só não com vários cachorros, sua cadela acabara de dar cria. Ficamos pela região uns dois dias e depois seguimos rumo para nossa casa. Muito boa a viagem.